Investigación preliminar de la preparación de morteros de reconstrucción para el Templo de Diana, Mérida, España
Resumo
En este trabajo se presenta la caracterización de los morteros de diferentes elementos constructivos en el Templo Romano de Diana con vista a su conservación. Las muestras de mortero que fueron recogidas de diferentes partes del Templo se caracterizaron por microscopía óptica polarizada (POM), difracción de rayos X (DRX), análisis térmico (ATG-DSC) y fluorescencia de rayos X (FRX).
Los resultados de la microscopía óptica revelaron que los morteros fueron realizados con un aglomerante de cal, y con agregados de cuarzo, feldespato y biotita junto con fragmentos de rocas graníticos y metamórficos. Los análisis DRX apoyan las observaciones microscópicas y añaden la información de presencias de actinolita en los agregados que indican el mismo origen de las rocas graníticas y metamórficas del entorno geológico de Mérida (España) y muestra la ausencia de biotita en el mortero de suelo y poco cuarzo en el mortero de mampostería de criptoporticus. Según los resultados proporcionados con ATG-DSC y FRX los morteros utilizados para la construción del canal frente al Templo, la fundación de sillería de granito y la pared interna de criptoporticus tienen alto carácter hidráulico.
Para la conservación futura del monumento es necesario tener presente estas características para el diseño de los morteros de restauración a utilizar.
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