Os regimentos das corporações dos ofícios mecânicos: O caso do Retábulo-mor da Sé de Lamego (1506-1511) do pintor português Vasco Fernandes

  • Joana Salgueiro Doutoramento de “Conservação de Pintura” na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto (Bolseira FCT / Investigadora CITAR). Licenciada em Arte, Conservação e Restauro com especialização em Escultura e Talha pela Escola das Artes da U.C.P. Docente da Escola das Artes (2006-2007).

Resumo

O núcleo em estudo: Retábulo-mor da Sé de Lamego (1506-1511), obra de incontestável importância histórico-artística do pintor quinhentista Vasco Fernandes, “Grão Vasco”, é um conjunto valiosamente documentado pelo seu contrato de obra, que subsistiu até à actualidade. No entanto, sabe-se que muitas vezes os dados empiricamente percepcionados ou mesmo presentes nos actos notariais relativos à feitura do retábulo, por inúmeras razões, nem sempre correspondem na íntegra à realidade. O trabalho que se segue, tem como objectivo, cruzar o conhecimento técnico e material dos suportes destas pinturas, com os dados analisados nos regimentos das corporações dos ofícios mecânicos do trabalho das madeiras: carpinteiros, carpinteiros de marcenaria, marceneiros, entalhadores (e por comparação pintores); de modo a determinar, através das metodologias de examinação dos aprendizes dos ofícios, e restantes normativas, as técnicas e materiais de execução exigidas, no contexto histórico do período Renascentista português.

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Publicado
2011-09-08
Como Citar
Salgueiro, J. (2011). Os regimentos das corporações dos ofícios mecânicos: O caso do Retábulo-mor da Sé de Lamego (1506-1511) do pintor português Vasco Fernandes. Ge-Conservacion, 1, 85-98. https://doi.org/10.37558/gec.v1i1.14
Secção
Artículos