Reintegração cromática em pintura de cavalete: de efeito visual a critério científico. Apontamentos do caso português

  • Vanessa Henriques Antunes Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa /Laboratório José de Figueiredo-IMC

Resumo

A preocupação com a perenidade da obra de arte é o principal factor que se distingue quando procuramos estabelecer a relação entre o restaurador e a sociedade portuguesa. Este princípio aferiu ao longo dos tempos os critérios de intervenção por parte do Restaurador e as decisões técnicas que foi tomando. Não obstante, a análise histórica de determinados acontecimentos sócio-culturais demonstra que até à aceitação social do estatuto independente da profissão, as questões mais debatidas foram as que condicionavam a leitura estética da obra.

Testemunho visual e material independente, proporciona constantes reinterpretações e intervenções estéticas concordantes com a época que atravessa, com o recurso a materiais e técnicas de reintegração que diferem consoante o objectivo para o qual está a ser recuperada. Neste aspecto particularmente visível da reintegração cromática cabe aos diferentes intervenientes com papel decisório, (dono da obra, conservador-restaurador e historiador da arte), a selecção da técnica a aplicar, ajustando a obra ao seu contexto.

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Biografia Autor

Vanessa Henriques Antunes, Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa /Laboratório José de Figueiredo-IMC
Vanessa Antunes, licenciada em Conservação e Restauro pelo Instituto Politécnico de Tomar, faz estágio no Instituto dos Museus e da Conservação em 2006. Frequenta actualmente o doutoramento em Arte, Património e Restauro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Publicado
2009-08-25
Como Citar
Henriques Antunes, V. (2009). Reintegração cromática em pintura de cavalete: de efeito visual a critério científico. Apontamentos do caso português. Ge-Conservacion, 63-78. https://doi.org/10.37558/gec.v0i0.2
Secção
Artículos