Pastas de relleno para reintegración volumétrica de esculturas en cera. Primeros resultados experimentales
Resumo
La conservación de esculturas en cera supone un gran reto para el restaurador al tratarse de un material que presenta diversas dificultades derivadas tanto de sus propiedades físicas como de sus procesos de envejecimiento natural. Con el tiempo, los propios materiales adicionados a la cera para la preparación de las pastas de modelar sufren transformaciones químicas que ocasionan un aumento de la fragilidad en este tipo de objetos. Este hecho unido a la acción de agentes de degradación externos, sobre todo cambios bruscos de temperatura, en el ambiente expositivo puede conllevar la formación de micro-fisuras y grietas, y en grado extremo la existencia de fracturas y pérdidas del material, haciendo necesario efectuar tratamientos de reintegración en las zonas dañadas. Este trabajo muestra los primeros resultados obtenidos tras someter a estudio ciertas características físicas de la cera, a fin de desarrollar un método científico de intervención en lagunas. Se ha partido de ocho posibles pastas de relleno para analizar sus intervalos de fusión y su comportamiento tras ser sometidas a envejecimiento artificial, con el objetivo de encontrar una pasta idónea para la restauración de los modelos anatómicos en cera de la colección Javier Puerta de la Universidad Complutense de Madrid. Los resultados que se exponen podrían ser aplicables a otras colecciones de ceroplástica y/o artefactos en cera.
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