Materiais nanoestruturados em intervenções de reabilitação de Património Arquitetónico
Resumo
Este artigo tem como objetivo contribuir e estimular a introdução de materiais nanoestruturados nas intervenções de reabilitação, possibilitando a execução de novos rebocos com propriedades fotocatalíticas conferidas pela adição de nanopartículas de TiO2 na matriz da argamassa, entre as quais se destacam as de autolimpeza e de descontaminação ambiental. A adição de nanotubos de carbono nas argamassas e na constituição de betão, permite o fabrico de revestimentos de desempenho mecânico melhorado, assim como de peças estruturais de menores dimensões, proporcionando uma intervenção que se deseja mínima e pouco intrusiva, garantindo uma maior rapidez de execução.
Procurar soluções para as patologias do Património, visando a mitigação dos efeitos nefastos para o ambiente provocados pela exposição aos gases poluentes – NOx, CO2 e aos compostos orgânicos voláteis – COVs, resultando, consequentemente, na aceleração da degradação das fachadas dos edifícios, num modelo mais sustentável, será o grande desafio dos arquitetos e demais especialistas envolvidos.
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